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    tem sido pregado hoje, com Juliano Son do Ministério Livres para Adorar

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domingo, 29 de outubro de 2017

A reforma protestante em 5 pontos

Por: ultimatojovem
A Reforma Protestante em 5 pontos


O lema da revolução espiritual da Reforma Protestante continua vivo e pertinente: “Ecclesia reformata, semper reformanda est”, em bom português, “Igreja reformada, sempre se reformando”. Aqui vai um guia para as 5 "Solas", os princípios que nortearam o movimento:

Sola Scriptura

Só a Escritura:

“Toda escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (1Tm 3.16,17)
Durante a Idade Média a Igreja Cristã perdeu de vista que o único referencial autorizativo para questões de fé e prática é a Bíblia Sagrada, também denominada de Escritura. A tradição, a palavra do Papa, as decisões dos Concílios, a razão e os sentimentos se introduziram como “concorrentes”. A Reforma do século XVI resgatou o princípio de que somente a Palavra de Deus pode decidir sobre o que deve ser crido e como a vida cristã deve ser vivida. Diante do tribunal que exigia sua retratação, Lutero disse: “Minha consciência está alicerçada pela Palavra de Deus […] Assim Deus me ajude. Amém!”

Sola Gratia

Só a Graça:

“Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9)
“Graça é o favor divino, imerecido, que elege, redime, regenera e preserva o pecador para promovê-lo ao céu”. Com o passar dos séculos, a Igreja cristã introduziu na sua compreensão de salvação a ideia do mérito, desviando-se do padrão apostólico original. Na teologia medieval, formulada por Tomás de Aquino, a natureza humana passou a ser considerada potencialmente boa, rompendo-se radicalmente com o conceito bíblico, também defendido por Agostinho, de que o homem nasce com o coração corrompido. “Como está escrito: Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer” (Rm 3.10-13).

Sola Fide

Só a Fé:

“[…] visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé” (Rm 1.17)
A justificação somente pela fé foi a grande redescoberta que proporcionou a conversão de Martinho Lutero. Por muitos anos, desde que se tornara monge agostiniano, sua alma permanecia sem paz, uma vez que a doutrina oficial da Igreja dizia que a salvação era alcançada através das obras. A Reforma começou com a negação radical dessa ideia antibíblica, quando Lutero fixou suas 95 teses na porta da Igreja em Wittemberg como uma reação à infame venda de indulgências – certificado emitido pelo Papa e vendido para quem desejasse ter seus pecados perdoados. “O homem não é justificado por obras da lei e sim mediante a fé em Cristo Jesus” (Gl 2.16). Esse foi o entendimento e o ensino claro dos apóstolos sobre o único meio através do qual o pecador pode ser salvo – mediante a fé!

Solus Christus

Só Cristo:

“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.12)
O único Mediador entre Deus e os homens é Jesus Cristo. Esse foi o ensino apostólico: “Porquanto há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1Tm 2.5). Na era medieval, a Igreja se distanciou desse padrão introduzindo os sacerdotes, os santos, a própria Igreja e a Virgem Maria como mediadores concorrentes de Jesus Cristo. A Reforma enxergou com clareza esse desvio e o corrigiu, retornando ao padrão apostólico. Ninguém pode usurpar o lugar exclusivo de Jesus Cristo na salvação dos homens – Só Ele conseguiu viver sem pecar contra Lei de Deus e só Ele morreu como um inocente no lugar de pecadores culpados. Ele é o “Cordeiro de Deus” (Jo 1.36).

Soli Deo Gloria

Glória só a Deus:

“Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra cousa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (1Co 10.31)
A mais exigente declaração dentre os cinco pontos cardeais da Reforma é essa que estabelece toda glória a Deus. A era medieval corrompeu aos poucos esse padrão apostólico, transformando a fé cristã numa religião centrada no homem e não em Deus. A doutrina exaltava o homem, o culto era antropocêntrico, a Igreja transformou-se numa agência política e o sacerdócio era mais profano do que sagrado. O espetáculo da idolatria reinante na cristandade medieval era a mais gritante evidência de que o interesse pela glória de Deus havia sido abandonado. A teologia de João Calvino enfatiza compreensivelmente a soberania divina pela simples razão de tributar toda glória a Deus. O luterano J.S. Bach assinava todas as suas partituras com SDG, “Soli Deo Gloria”.

Texto retirado do folheto da
Igreja Presbiteriana Cidade Nova
em comemoração aos 500 anos da Reforma Protestante.

Visto primeiro em: ultimato.com.br


Momentos de Reflexão

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quarta-feira, 28 de junho de 2017

Evangélicos sem o Evangelho

Por: Marcelo Berti
Titulo original: As heresias favoritas dos evangélicos


Não é novidade que a liderança da igreja evangélica contemporânea tem falhado no ensino e instrução de suas igrejas. Enquanto o apelo pelo funcional e prático transformou os cultos um modo de moeda de troca pelo benefício da popularidade, o moralismo e o legalismo se tornaram a referência da espiritualidade da igreja. Pouco tempo se investe em questões de natureza ontológica, e muito tempo em questões práticas. Não é à toa que tal inversão de valores [em comparação com a igreja dos primeiros séculos] tem criado um rebanho imaturo e despreparado para defender sua própria fé. Isso fica evidente na pesquisa publicada hoje (28/Out/14) pelo LifeWay Research intitulada “Americans believe in heaven, hell and a lit bit of heresy” (Americanos acreditam no céu, inferno e em algumas heresias). De acordo com Stephen Nichols, o diretor acadêmico do Ligonier Ministries, a pesquisa “revela um significante nível de confusão teológica“. Ed Stetzer afirma que o cristão norte-americano “gosta de acreditar em um tipo de Deus quase-cristão com doutrinas de padaria". No entanto, quando perguntado sobre doutrinas mais complexas, coisas que a igreja considerou e continua a considerar como ortodoxia, os números mudam.

SOBRE A TRINDADE

É assustador como o conceito da Trindade não é compreendido pelos cristãos de modo geral. Aquela doutrina considerada parte integral das mais importantes doutrinas do cristianismo parece não ter clara definição no credo do cristão comum norte-americano. De acordo com a pesquisa cerca de 70% dos americanos acreditam que existe apenas um Deus que subsiste em três pessoas, Pai, Filho e Espírito Santo. Ao mesmo tempo, 58% dos evangélicos entendem o Espírito Santo como uma força e não como uma pessoa, enquanto 17% acreditam que Jesus Cristo é primeira criatura. Entre os Católicos o número é ainda mais assustador: 75% acreditam que o ES é uma força, não uma pessoa e 28% entendem a Cristo como a primeira criatura criada por Deus. Para piorar, 15% dos cristãos acredita o ES é menos divino que o Pai, enquanto 33% acreditam que o Pai e mais divino que o Filho. A confusão teológica aqui é clara, pois é evidente que a definição adotada é negada pelas definições que assumem. Ao que parece, boa parte dos cristãos tem dificuldade para entender o conceito.

SOBRE A BÍBLIA

De acordo com a mesma pesquisa, apenas 48% dos americanos acreditam que a Bíblia é de fato a Palavra de Deus. Entre os evangélicos, enquanto 18% entendem que a Bíblia tem sua utilidade, mas que ela não é literalmente verdadeira, apenas 76% afirmam que a Bíblia é 100% verdadeira em tudo o que ensina. Entre os protestantes não evangélicos, 50% deles afirmam que a Bíblia, apesar de sua utilidade, não é literalmente verdadeira e apenas 36% acreditam que a Bíblia é de fato verdadeira. Mas, a pior parte não é a latente confusão teológica em relação a Bíblia, mas a visão que os americanos tem em relação a outros livros religiosos. Por exemplo, 10% dos americanos afirmam que o Livro de Mórmon é inspirado por Deus enquanto 36% não tem certeza do mesmo.

SOBRE A SALVAÇÃO

No que se refere à salvação, 68% dos evangélicos afirmam que a humanidade primeiro busca a Deus, que então responde com Sua graça; 56% dos evangélicos afirmam que a salvação é realizada em cooperação com Deus; 67% consideram que a humanidade está habilitada a voltar-se a Deus por iniciativa própria. Por outro lado, apenas 18% acreditam que a salvação é meritória, baseado em atos de bondade realizados no passado ou presente. Um dado interessante é que a visão da auto-suficiência para salvação também afeta a visão que o cristão tem da igreja e da necessidade de outras pessoas para a saúde de sua vida espiritual. Cerca de 52% afirmam que a adoração solitária tem o mesmo papel que a adoração comunitária, e por isso não veem necessidade estarem conectados a uma igreja. 56% acreditam que o sermão pastoral não tem qualquer autoridade sobre suas vidas e 45% acreditam que a Bíblia foi escrita para eles como indivíduos e que como tal, eles tem o direito de interpretar as escrituras como quiserem.

RESUMO DA ÓPERA

Caso ainda não tenha ficado evidente, no evangelicalismo norte-americano sobrevivem três diferentes heresias históricas:
  1. Arianismo

    A visão trinitaria apresentada pelos evangélicos americanos em muito se assemelha com a doutrina heterodoxa de Ário, o presbítero do quarto século que ganhou notoriedade ao ensinar que Cristo era a primeira criatura criada por Deus. Dificilmente os cristãos dos nossos dias conhecem esse homem com detalhes suficientes para defender suas idéias baseadas no seu ensino. Talvez parte da confusão tenha sido semeada pelo investimento ‘missionário’ das igrejas unitaristas e movimentos neo-arianos dos nossos dias. Entretanto, o que é evidente é que a cultura de consumismo religioso tem extirpado da igreja a necessidade do ensino aprofundado das escrituras e criado um cristianismo aquém das Escrituras.
  2. Humanismo

    A visão elevada do homem e de sua auto-suficiencia tem influenciado o pensamento cristão de tal modo que a salvação tem sido vista como meritória. Em uma cultura na qual o indivíduo é senhor do seu destino (acadêmico, profissional), o cristão assume que seu relacionamento com Deus é realizado do mesmo modo. Entre os americanos a idéia de ‘eu faço’ ou ‘eu posso’ faz parte de sua cultura, e infelizmente tal ideologia parece ter também invadido a mentalidade dos cristãos. R.C. Sproul afirma que essa pesquisa aponta “o que fica claro nessa pesquisa é a penetrante influência do humanismo.” Tal humanismo não afeta apenas a percepção da salvação do indivíduo, mas também da necessidade da comunidade para uma vida cristã saudável. O humanismo tem gerado nas igrejas homens solitários que pensam viver o evangelho isolados do corpo de Cristo.
  3. Pelagianismo

    A visão da auto-suficiência humana tem levado cristãos a afirmarem que a humanidade é habilitada para voltar-se a Deus sem que qualquer agência divina seja necessária. Aos poucos, o evangelicalismo norte-americano volta-se para a doutrina de Pelágio, o monge Britânico que defendeu que o pecado de Adão afetou apenas a Adão e não sua posteridade, e que, portanto, a humanidade não é inábil para adquirir sua própria salvação. Essa mesma heresia que foi tão combatida por Agostinho, encontrou nos ensinos de Pedro Abelardo e Pedro Lombardo seu caminho de volta para a igreja Católica Romana. Hoje tal doutrina volta a ameaçar a sã doutrina através dos pregadores da prosperidade e pelo humanismo latente da cultura norte-americana.

UM APELO AOS PASTORES

Ninguém pode garantir que os números da igreja norte-americana representam a realidade da igreja brasileira, mas meu palpite é que os números não serão muito diferentes dos que vimos acima. Apesar do humanismo impactar a igreja brasileira de outros modos, as mesmas três doutrinas estão vivas e muito bem na igreja brasileira.

Por isso, gostaria de conclamar nossos pastores para que observem a realidade da igreja dos nossos dias e ouçam o conselho de Paulo para cuidar da doutrina que lhes foi confiada. Não acreditem em fórmulas de sucesso manufaturadas pelo humanismo, nem se rendam a popularidade. Evitem tanto quanto puderem a superficialidade bíblica e teológica. Não acreditem na mentira do pragmatismo de que as escrituras não funcionam. Não abandonem o ensino das escrituras, o discipulado dos cristãos e a mentoria dos líderes da igreja, custe o que custar. Afinal, nós precisamos voltar ao evangelho. Nós precisamos ensinar em nossas igrejas a mensagem dos apóstolos, aquela mensagem que levou os à morte e não ao ‘sucesso’. Aquela mensagem que era considerada loucura tanto por gregos como pelos judeus, mas que ainda assim os apóstolos deram suas vidas para levar às igrejas. Nós precisamos aprender a perseverar na doutrina dos apóstolos, como a comunidade primitiva fazia.

Enquanto o show for mais importante que a adoração, a individualidade mais importante que a comunidade, a superficialidade mais importante que o ensino das escrituras, a multiplicação de participantes mais importante que o discipulado de cristãos, a heresia será apenas mais uma convidada no show de horrores do cristianismo contemporâneo.
Marcelo Berti
Fonte: www.napec.org

Momentos de Reflexão

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segunda-feira, 6 de março de 2017

Casamento em Cristo

Foi da vontade de Deus que o homem não permanecesse só. Por isso, Deus instituiu o casamento. E para completar o homem, Deus criou a mulher. Deus formou a mulher das costelas do homem (Gn 2:21), para que fosse parte dele; deste modo o homem não está completo sem a sua mulher, nem tampouco a mulher sem seu marido. Em sua infinita sabedoria, Deus fez que homem e mulher se dependessem mutuamente, para que ninguém, por força, impusesse autoridade sobre o outro:

“Todavia, no Senhor, nem a mulher é independente do homem, nem o homem é independente da mulher. Pois, assim como a mulher veio do homem, assim também o homem nasce da mulher, mas tudo vem de Deus” (1 Cor 11:11-12)

Embora seja do agrado do Pai que a mulher sirva seu marido, esta relação deve sempre ser estabelecida pela verdade de que somos todos servos do Senhor. Servir ao marido não deve ser um peso para a mulher:

“Vós, mulheres, submetei-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Mas, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres o sejam em tudo a seus maridos” (Ef 5:22,24)

A vontade de Deus é que a mulher sirva seu marido como se servisse a Cristo. O que rege nosso serviço e devoção a Cristo é o amor; desta forma também é o amor que deve reger a vontade da mulher servir seu marido.

Da mesma maneira ser “senhor” de sua mulher jamais deve ser motivo de opressão no casamento:

“Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo” (Ef 5:25,28)

Agora parem e analisem o peso deste mandamento...

O amor do marido para com sua esposa deve ser como o amor de Cristo para com Sua Igreja! Vocês conseguem imaginar Cristo maltratando, desprezando, ou abandonando Sua Igreja? Impossível!

Grande é nossa responsabilidade como maridos! Será que isso consegue nos motivar a buscar o melhor para nossas esposas a cada dia mais e mais?

Esposas, será que a grande responsabilidade que recai sobre o seu marido não consegue motivá-las a servirem ainda mais de coração aberto este que zela pelo seu bem estar com tamanha dedicação?

Este amor que nos rege é um amor dedicado e de renúncias. Renunciar a si mesmo em favor de seu cônjuge não é fardo, é força!

Que o amor de Cristo seja o alicerce do nosso casamento, para que reine sempre em nosso lar o respeito, a gratidão e a cumplicidade tão necessários à manutenção de qualquer relacionamento.

“Portanto deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á à sua mulher, e serão uma só carne” (Gn 2:24)

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