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sexta-feira, 24 de outubro de 2008

HALLOWEEN - A festa das bruxas não é brincadeira de criança



Por: Pr. Alexandre Farias


Em Outubro, as festas de Halloween se realizarão nas escolas de idiomas e também em várias ESCOLAS seculares e muitas crianças participarão desta comemoração sem ao menos saber o sentido real do que se é comemorado.

Mas Qual é a sua origem? O que é comemorado neste dia? A partir de agora, você vai conhecer o que é Halloween.


Bruxaria não é fantasia

Bruxaria não é fantasia, mas uma religião. Não é um dia comum para os bruxos, para aqueles que se dizem wiccanos. O livro Wicca - Crenças e Práticas, Grary Cantrell, Madras Editora, traz a seguinte definição:

"Nossa religião, bruxaria-Wicca, é legalmente reconhecida e está sob proteção da Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos e nosso isolamento do resto da comunidade religiosa deve e precisa terminar."

Este depoimento é de um sacerdote da bruxaria americano, que também relata, na pág. 17, do mesmo livro, o seguinte:

"O nosso ofício está crescendo e se diversificando em velocidade fenomenal"

Todos têm o direito de escolher a religião, então, eu também quero esclarecer o que a minha profissão de fé fala a respeito da bruxaria. Foi por isso que escrevi este artigo sobre Halloween. Eu não posso deixar de esclarecer alguns detalhes sobre esta comemoração, deixando com que as pessoas pensem que este dia é uma fantasia qualquer. Este dia não faz parte de um folclore, mas de um ritual religioso. Qualquer criança pode ser influenciada por histórias, festas e comemorações. Usamos tais instrumentos pedagógicos para ensinar conteúdos morais e éticos, mas ele também pode ser usado para influenciar a criança a optar por uma determinada religião. Muitas crianças foram influenciadas por outras religiões através de histórias contadas nas escolas, livros e filmes.

Esta influência já se tornou tema de reportagens de revistas seculares, crianças despertam para as religiões por meio da leitura de um livro, ou até mesmo, após a participação em festinhas voltadas para o assunto. Isso é o suficiente para acender a curiosidade dos pequenos.

A revista "Bons Fluidos" trouxe uma reportagem de crianças que se envolveram com outras religiões. Leia algumas partes desta matéria:

"No quarto de brinquedos de Pedro de Queiroz Ávila, 6 anos, bolas, carrinhos, dinossauros e cobras de borracha convivem com um pequeno altar ecumênico. Arrumadas em um canto do cômodo, imagens de divindades indianas, de Buda e de Nossa Senhora despertam a atenção de quem entra ali pela primeira vez. Um depoimento do menino deixa claro como vem o interesse em deuses pagãos: 'Gosto de todos os deuses, mas meu preferido é Brahma, ele tem quatro cabeças e é o mais poderoso do Universo', conta com desenvoltura. 'Também acho legais Shiva e Vishnu, que, junto com Brahma, comandam tudo', continua.

De modo simples e autêntico, Pedro demonstra que entende um pouco de uma cultura muito distante da sua. Seus três deuses favoritos formam a trindade sagrada que, para o hinduísmo, 'controla o mundo'.

O interesse de Pedro, aluno da Escola Viva, de São Paulo, surgiu na escola.
'Um dia, a gente escutou algumas histórias de deuses. Depois, sentamos e ficamos repetindo om, om, om, que é um mantra', explica.

A fotógrafa Mari Queiroz, mãe de Pedro, conta que ele se interessou também por mitologia grega.
'Para satisfazer a curiosidade dele, passei a pesquisar na internet e a conversar com amigos', lembra. Eles foram juntos assistir à peça infantil 'As Jóias de Krishna'. 'Gostei. Lá, aprendi por que Ganesha, deus da sabedoria, tem cara de elefante. Acho legal que nenhum deus seja só bonzinho. Eles lutam e fazem as pazes', diz Pedro".


Outro relato que esta matéria traz é de um garoto que se envolveu com bruxaria:

"Sentado no alto de uma árvore, Antônio Canto Porto de Moraes, 9 anos, tenta recitar um dos feitiços que aprendeu em seu ultra manuseado exemplar de 'O Livro Secreto dos Bruxos', de Janice Eaton Kilby, Deborah Morgenthal e Terry Taylor, (Ed. Melhoramentos), leitura de cabeceira diária e obrigatória.

'Realizar uma magia: esse é meu maior sonho. Se um dia eu conseguir, serei a criatura mais feliz do planeta', confessa o menino.

Fã de Harry Potter - o garoto mago da série homônima criada pela inglesa J. K. Rowling - Antônio diz que troca qualquer jogo de futebol por uma sessão de bruxaria entre amigos.
'Bruxaria do bem, tá? Não gosto de violência nem de coisas negativas', faz questão de esclarecer.

No último Natal, pediu de presente uma tenda roxa com estrelas bordadas porque queria um lugar especial para fazer rituais.
'Não ganhei, mas tenho fantasia de mago, coleção de duendes e gnomos e minha mãe já disse que, quando eu crescer, vou estudar em uma escola de bruxos', conta.

Manuela, a mãe, concorda.
'Se encontrarmos um lugar bacana, por que não? Respeito à sensibilidade dele, que sempre teve inclinação para esses assuntos. Estimulo sua vontade de aprender e procuro fornecer leituras adequadas à sua idade', afirma Manuela, que é católica."


Ao transcrever esta parte do artigo, quero mostrar que a criança possui uma tendência de se envolver a fundo naquilo que é passado através de histórias, programações ou até mesmo festas.

Afirmar que Halloween é apenas uma festa comum ou uma festa qualquer demonstra a falta de conhecimento para o propósito deste ritual que faz parte de um calendário sagrado da bruxaria. Assim, é de suma importância conhecer a origem do Halloween.


Origem do Halloween

Primeiramente, não podemos esquecer que a Wicca é uma religião que se baseia na adoração da natureza, crendo que ela os conduz. Podemos chamá-la de “Eco religião”.

O Halloween foi introduzido nos Estados Unidos pelos Irlandeses. Não há nenhuma fantasia em Halloween, é um dos dias de rituais na religião Wicca.

Hoje podemos dizer que a Wicca é a neo-bruxaria. Existem oito dias de cerimônias sagradas para as bruxas de todo o mundo: as quatro maiores e as quatro menores - chamadas de Sabás.

O dia do Halloween não é um dia qualquer, ele é um dos principais dos Sabás: IMBOLC, BELTAIN, LUGHNASADH e SAMHAIM. Sendo que este último é o dia de Halloween.

Samhaim é festejado em 31 de outubro, mas é considerado o último dia do ano para os bruxos. Trata-se de um festival que introduz a estação das trevas.

De acordo com a história, este dia originou-se nos antigos festivais de outono dos celtas, que eram ligados à feitiçaria e à magia.

Nesse dia, acredita-se que o portal que separa os mortos dos vivos se abre, e os mortos passam a ter contato com os vivos, ou seja, o dia em que os mortos voltam.

No livro wicca de Gary Contrell, "Wicca-Crenças e Práticas", na pagina 95, o autor faz o seguinte relato referente a Halloween:

"O Sabá do Samhaim celebra o ciclo eterno da reencarnação e marca o início do inverno céltico. O velho Deus morre nesta noite para renascer no Yule, dando continuação à Roda da Vida do Ano"

E em seguida destaca:

"Se o ritual for adequadamente feito, geralmente se percebe a presença de amigos invisíveis"

Dentro dos rituais feitos nestes dias, frutas como maças, melões, abóboras, além de cereais, ou nozes de outono, são decorações típicas do Samhaim.

Por mais que pareça uma brincadeira, o dia das bruxas tem uma relação religiosa. Afinal, não podemos achar que ter um contato com mortos, ou querer entrar em contato com eles seja uma brincadeira!

Para se ter uma idéia, dentro deste ritual, há processos feitos como: purificar a área ou o círculo, invocar os quadrantes (vento, terra, água e fogo) e a invocação do Senhor e da Senhora (deuses) com orações de evocações.

Uma das orações invoca o Senhor da Vida e da Morte, pede bênção e o adora.

Após esta oração, a sacerdotisa ora para a deusa mãe, pede que ela os faça companhia, que os abençoe e pede orientação e consolo.

Uma oração realizada nos Convéns tanto pela Sacerdotisa, quanto pelo "Sumo-Sacerdote", após acender as velas do altar simultaneamente, invoca a deusa. Eles agradecem a esta deusa e pedem que ela acompanhe o Senhor na travessia das trevas e o traga em segurança.

Após a oração, entoa-se cânticos de Samhain. Os membros dos convéns falam da morte de um ente querido, de um amigo, ou animal que perderam naquele ano. Depois, o sacerdote indica o ritual do bolo e da cerveja.

Cada convés pode ter o seu ritual personalizado, ou seja, não precisa ser necessariamente o mesmo para todos.


Escolas e o Haloween

A direção das escolas e os professores que, por vezes, exigem a participação dos alunos, não tiveram a curiosidade de entender a origem deste dia, mas precisam saber o que estão repassando aos alunos.

Para os druidas, 31 de outubro era o dia em que Samhaim vinha com os mortos para que as lavouras não fossem atormentadas pelos espíritos. Era necessário deixar uma oferenda e muitos colocavam fogueiras no canto de suas fazendas para afugentar os maus espíritos e aplacar poderes sobrenaturais que controlavam os processos da natureza. Atualmente, nesta festa, os praticantes de bruxaria afirmam que deixar uma oferenda de alimentos ou bebida na entrada da casa serve para revigorar as almas dos mortos (Wicca-Crenças e Práticas pág. 95).


Simbolismo do Halloween

Tudo neste dia tem uma simbologia, porém, as escolas seculares desconhecem, e por isso promovem esta festa. Espero que os pais tenham a oportunidade de mostrar esta matéria ao professor ou à diretora da escola de seu filho, pois tenho certeza que muitos, após conhecerem o verdadeiro significado do Halloween, deixarão de festejá-lo.

Cada peça, brincadeira, ou enfeite possui um simbolismo dentro da crença Wicca, vejamos algumas:

Abóbora com rosto – Originou-se da lenda de um homem chamado Jack. Ele morreu, mas foi lhe negado a entrada tanto no céu, como no inferno. Então, condenado a viver perambulando pela terra como uma alma penada, ele colocou uma brasa brilhante num grande nabo oco, para iluminar o seu caminho à noite. Este talismã virou a abóbora que simboliza Jack.

Nabos - Os nabos também eram um tipo de lanterna com a qual os Celtas acreditavam mandar os espíritos embora. Este símbolo continua com o uso das abóboras iluminadas.

Velas - Neste dia, são usadas muitas velas marrons e alaranjadas.

Uso do pentagrama - O pentagrama tem sido usado como amuleto, mas ele é um símbolo básico da feitiçaria. É o ponto central do trabalho de encantamento e, geralmente, é colocado sobre ou na frente do altar.

Pedir doces - Esse costume surgiu da tradição Irlandesa, quando um homem conduzia uma procissão para angariar contribuições dos agricultores, afim de que suas colheitas não fossem amaldiçoadas por demônios. Um paralelo que podemos fazer é que as crianças representam os demônios, porque elas saem pedindo doces e dizendo: "Doces ou travessuras?". Assim, quando elas não conseguem os doces, fazem as travessuras aos que negaram. Dessa forma, o agricultor pedia alguma coisa para dar de oferta aos demônios.


A Palavra de Deus

Infelizmente, o espaço é curto para muitas informações, contudo quero levá-lo à luz da Palavra de Deus.

Pessoas que participam desta festa têm que se conscientizar que o Halloween traz conseqüências. Estamos debaixo da lei da semeadura, então, “o que o homem semear, isso também ceifará”.

Neste tipo de ritual encontramos a necromancia, o animismo, o politeísmo e outras práticas pagãs, que não condizem com as Sagradas Escrituras, pois elas nos afirmam claramente que não há possibilidade de alguém morto entrar em contato com o mundo dos vivos. Para Deus isto é abominação!

Hebreus 9:27 - "Pois aos homens está ordenado morrer uma só vez, vindo depois disso o juízo"

Isaias 8:19-20 - "Quando pois, vos disserem: Consultai os que tem espíritos familiares e aos adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo o seu Deus? A favor dos vivos, consultará aos mortos? À lei e ao testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há luz neles"

Assim, os que apóiam ou participam desta festa, devem ter consciência que estão envolvidos com os rituais e, portanto, estão fazendo parte da mesa dos espíritos malignos e demônios, porque unem-se com o mesmo propósito da festa.

1Co 10:18-22 - "Vede a Israel segundo a carne; os que comem os sacrifícios não são porventura participantes do altar? Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo, estas coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejas participantes com os demônios. Ou irritemos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?"

Dt 18:10-12 - "Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti"


A participação obrigatória

Não podemos invalidar a palavra de Deus para qualquer área da vida, e um dos mandamentos é "Amar a Deus sobre todas as coisas".

Os nossos filhos(as) não precisam e nem podem ser obrigados a participar desta festa religiosa. A Constituição Brasileira nos assegura o direito da prática da fé:

"É INVIOLÁVEL A LIBERDADE DE CRENÇA, SENDO ASSEGURADO O LIVRE EXERCÍCIO DOS CULTOS RELIGIOSOS E GARANTIDA, NA FORMA DE LEI, A PROTEÇÃO AOS LOCAIS DE CULTOS E AS SUAS LITURGIAS - (ART.VI-Capitulo I - Titulo II)"

Infelizmente, muitos professores cristãos, além de participarem da festa, ainda dão idéias para enfeitar a escola. Assim, muitos desacreditam da fé destes professores por serem facilmente envolvidos com as práticas pagãs.

Da mesma maneira, filhos de cristãos participam do Halloween como se estivessem numa simples festa de aniversário. No entanto, para concluirmos se devemos participar ou permitir que nossos filhos participem, o trecho bíblico abaixo responde definitivamente esta questão. Pedro escreveu:

"Mas também, se padecerdes por amor da justiça, sois bem-aventurados. E não temais com medo deles, nem vos turbeis; antes santificai ao Senhor Deus em vossos corações, e estai sempre preparados para responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir à razão da esperança que há em vós, tendo uma boa consciência, para que naquilo em que falam de vós, como de malfeitores, fiquem confundidos os que blasfemam do vosso bom porte em Cristo. Porque melhor padeceis fazendo bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo mal" (1Pe 3:13 -17)

Sabemos que é difícil tomar decisões, mas que o Senhor possa lhes dar força para recusar este tipo de festa.

Atualmente, o crescimento da apostasia na fé e também o crescimento de grupos religiosos ligados à bruxaria e ao satanismo são visíveis, porque as pessoas vivem como acham que devem, e a Bíblia nos alerta a este respeito:

"Mas o Espírito expressamente diz: que nos últimos tempos, apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrina de demônios” (1Tm 4:1)

Lembre-se que "a nossa luta não é contra carne ou sangue, mas contra potestades, principados e príncipes das trevas, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais" (Ef 6:12)



Pr. Alexandre Farias

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