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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Demônios ou gafanhotos?

Por: Joed Monteiro
Título original: Os quatro demônios que controlam as finanças dos que não dão dízimos, verdade ou mito? (Joel 1:4)


"Os quatro demônios que controlam as finanças dos que não dão dízimos, verdade ou mito? (Joel 1:4)"

Onde está o capeta das finanças? Eu estou atrás do diabo do dinheiro, alguém sabe onde ele está? Ouvi uma pregação de um pastor que usa muito a rádio aqui em Limeira, dizer que existem quatro demônios que controlam as finanças das pessoas que não dão dizimo, então fiz questão de analisar o Códice de Leningrando para tentar achar estes capetas...

יֶ֤תֶר הַגָּזָם֙ אָכַ֣ל הָֽאַרְבֶּ֔ה וְיֶ֥תֶר הָאַרְבֶּ֖ה אָכַ֣ל הַיָּ֑לֶק וְיֶ֣תֶר הַיֶּ֔לֶק אָכַ֖ל הֶחָסִֽיל (Joel 1:4 WTT)

הַגָּזָם lagarta, הָאַרְבֶּה gafanhoto, הַיָּלֶק lacusta, הֶחָסִֽיל pulgão.

Quando a Bíblia diz: “E por causa de vós repreenderei o devorador, e ele não destruirá os frutos da vossa terra” (Malaquias 3.11), em lugar de “devorador” leia-se como sinônimo a palavra “gafanhoto”.

E o cortador e o migrador, o que são? São gafanhotos. Isso fica claro após a leitura de Joel 1.4. Uma melhor tradução seria:

"Aquilo que o gafanhoto roedor deixou, o enxame de gafanhoto comeu, aquilo que o enxame de gafanhoto deixou, o gafanhoto rastejador comeu, aquilo que o gafanhoto rastejador deixou o gafanhoto consumidor comeu".

Na ocasião, resumidamente, Judá havia acabado de ser devastada por uma praga de gafanhotos e o profeta Joel, inspirado, exorta o povo a se voltar a Deus em arrependimento, pois o juízo era iminente.

Mas aí os camaradas querem espiritualizar e afirmam que a nomenclatura supramencionada trata de classes de espíritos malignos que trabalham em desfavor daquele que não é dizimista.

Alguns vão ainda mais longe e afirmam que é uma classe de demônios que, para estar imune, não adianta orar, jejuar, santificar a vida... nada disso resolve. “Você só estará livre do devorador, do cortador e do migrador”, afirmam, “a partir do momento em que entregar seu dízimo”.

Os termos hebraicos descrevem diferentes espécies de gafanhotos ou insetos semelhantes, ou diferentes estágios de desenvolvimento da mesma espécie.

Quatro palavras diferentes para “gafanhotos " são usados neste versículo. Estas palavras representam diferentes fases de vida dos gafanhotos, ou se, sinônimos virtuais, estão sendo usados para enfatizar a gravidade dos danos causados pelas ondas implacáveis de invasão de gafanhotos.

A interpretação deste texto é que estas pragas foram reais no tempo de Joel, porém ele usou este acontecimento para profetizar a invasão dos gentios a Israel no tempo do fim, ou seja, a interpretação é escatológica. Pragas de gafanhotos descritos aqui simbolizam exércitos invasores que devastarão a terra.

Não existe nenhum demônio neste capítulo, onde está o demônio agora?



Momentos de Reflexão

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